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quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

As nossas histórias

Competência: Desenvolver competências ao nível da produção de textos escritos com diferentes objectivos comunicativos e conhecer técnicas básicas de organização textual.
Actividades: Criar histórias.

Todos diferentes, todos iguais

Era uma vez um velhinho, vendedor de balões, muito esperto que estava numa feira com os seus balões.
Para chamar a atenção largava um balão de vez em quando, e os meninos corriam a pedir um balão aos pais.
Largou um branco, um vermelho, um azul…largou balões de várias cores.
Um menino negro que estava à beira do velhinho fixava o olhar a cada balão que o velhinho largava até ele desaparecer no infinito.
O menino negro fixou o olhar também num balão preto que o velhinho tinha na mão e nunca o largava.
Então o menino curioso perguntou:
-Senhor, porque não largais esse balão preto, será que subirá?
O velhinho cortou-lhe a corda e viram o balão subir como os outros.
Então o velhinho disse:
-Viste, os balões são como as pessoas, o que importa é o que está dentro!

Tiago José Macedo Leite-9 anos


O Alerta

Numa linda noite, estava uma brilhante constelação pousada no céu. Saturno, o planeta dos anéis estava a discutir com Júpiter acerca da poluição no Mundo e disse:
-Isto não pode ser, temos que pôr um ponto final na poluição, é inadmissível!
-Antigamente a água parecia um espelho prateado que reflectia tudo de maravilhoso, mas agora as águas estão muito poluídas – disse Júpiter.
Passado algum tempo, apareceu o planeta Terra que acrescentou:
-Tenho estado a ouvir-vos este tempo todo, e quero vos dizer que não são só os rios que estão poluídos, também está a outra metade do Mundo.
-Que tipo de poluição? – questionou Júpiter.
-Por exemplo, o fumo dos carros é o pior, dá-me uma gripe autêntica – respondeu a Terra.
No dia seguinte, os três planetas resolveram agir. Então foram avisar toda a gente do Mundo para não poluir e para evitar andar de carro, e sugeriram que andassem em transportes públicos. E assim foi, passaram anos e anos e toda a gente se comprometeu a fazer e a dar os conselhos dos três planetas.

Moral da história: Quem te avisa teu amigo é.

Inês Teixeira-9 anos



Vida de gotinha de água

Tudo começou numa lindíssima nuvem cor-de-rosa. Eu, uma pequena e rechonchuda gotinha de água, estava a dormir uma bela sesta quando uma fria corrente de água bateu em mim. Aí deu-se a precipitação. Eu nem queria acreditar, estava linda!!! Era um floco de neve, parecia uma linda bailarina a dançar no ar. Mas de repente pim…pim…pim… Era novamente uma gota de água. Mas não desesperei, aí deu-se a evaporação. Eu subi, subi, até que cheguei à minha aconchegada cama à hora do jantar e contei a minha aventura. A minha mãe começou logo a ver se estava tudo bem comigo. É uma mãe galinha!
E assim andei, precipitação, evaporação e fusão, até ser velhinha!!! Eu fiz muitos amigos e conheci países novos. Por exemplo quando fui à Suíça adorei o chocolate, na França adorei os caracóis e assim fui andando. A esta vida chama-se ciclo da água. Que viagens fantásticas!!!

Matilde Rocha - 9 anos




domingo, 7 de dezembro de 2008

Feliz Natal!

Para todos os alunos, professores, funcionários e visitantes do blogue, a turma 8 deseja um Feliz Natal com muita alegria e que o Novo Ano seja do princípio ao fim uma travessia de paz e harmonia!



Poema ao Infante D. Henrique

Competência: Criar o gosto pela leitura e escrita.
Actividades: Dar a conhecer personalidades que se destacaram e contribuíram para o reconhecimento do nosso País.

Passem dias, meses, anos,
Passem séculos, até…
Nada há que justifique
Que algum português esqueça
O infante D. Henrique!

Filho de D. João I
E de Filipa de Lencastre,
Era o quinto de oito infantes,
Todos com a mesma vontade:
Fazer coisas importantes

Grandes feitos não se encontram
Ao virar de cada esquina!...
Foi armado cavaleiro,
Com os seus irmãos mais velhos,
Quando provou ser guerreiro.

Era um homem visionário,
Estudioso, inteligente:
Viu o mar, ouviu os ventos,
E começou a aventura Dos nossos Descobrimentos!

Ao serviço do Infante
Partiram as caravelas:
Ilhas, cabos, rios, serras,
Novas rotas, novos mundos,
Novos nomes, novas terras!...

E depois das descobertas,
A marca de Portugal…
Ficar por lá, povoar,
Aumentar o nosso mapa,
Ir mais longe e acreditar.

Navegadores corajosos
Não faltaram, é verdade.
Mas com isto ninguém brinque:
Portugal fez-se ao mar graças Ao infante D. Henrique!

Poema de Inês Pupo.
Pesquisa de Tiago Leite.
Ilustrações dos alunos da turma.