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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Animais em vias de extinção

Competência: Desenvolver competências específicas de compreensão de textos informativos.
Actividades: Partindo do texto "Animais em vias de extinção" (Amiguinhos - 4º ano, p. 150), desenvolvimento de estratégias de antecipação com base no título do texto; Apropriação do conceito presente no texto "extinção de espécies"; Identificação de relações de causa/efeito.

Pedir a um aluno para ler o título do texto.
Incentivar os alunos a dizerem o que sabem sobre o assunto e o que gostariam de aprender.
Como suporte à discussão colectiva usou-se uma ficha individual de registo, orientadora da actividade.


Consulta pelos alunos no dicionário do significado da palavra extinção.
Identificação colectiva de espécies animais em vias de extinção.
Realização individual de uma "sopa de letras" com o nome de alguns animais que se encontram actualmente em perigo de extinção (panda, baleia, cegonha, morcego, koala, lince).

Após a leitura do texto, realçar, através de questões , a relação entre as causas de extinção dos pandas e o efeito do seu desaparecimento.

Para encontrar a causa, perguntar:
  • Porque estão os pandas em perigo de extinção?
Para encontrar o efeito, perguntar:
  • O que está a acontecer aos pandas?
Apresentação pela professora de um esquema gráfico que traduz a relação multicausal da extinção dos pandas.
Preenchimento por cada criança do esquema com as causas encontradas.

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Queres saber mais sobre o panda? ... então clica aqui

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

O amor está no ar!

Competência: Desenvolver o prazer na realização de experiências diversas.
Actividade: Fazer composições usando diversos materiais. Ilustrar de forma pessoal um postal para o Dia dos Namorados

Durante esta semana, na aula de Inglês, estivemos a realizar postais para o Dia dos Namorados. Foi muito divertido e tivemos a possibilidade de expressar a nossa criatividade, pois antes de passarmos à elaboração dos postais tivemos que fazer um plano de trabalho. Nesse plano fizemos uma descrição do nosso futuro postal, um desenho do mesmo e uma lista de material. Foi interessante perceber que se planearmos o nosso trabalho ele torna-se muito mais fácil. Utilizamos uma grande diversidade de materiais (cartolinas, esponjas, tintas, molas e até arroz!), e foi divertido conjugá-los todos e ver o resultado final. Somos uns verdadeiros artistas! Para fazermos estes postais também aprendemos várias palavras em Inglês associadas a esta tradição - love, valentine, friendship, darling - mas também algumas frases - Be my Valentine!; You are my sunshine!; You are sweet as chocolate!; You are my chocolate cake; I love you!
Agora os nossos postais vão entrar num concurso inter-turmas. Vamos ver se algum de nós sai vencedor! Por enquanto satisfaçam a vossa curiosidade vendo as imagens da nossa exposição.










Para todos os leitores deste blog Happy Valentine's Day!!!

Poemas ao Vento

Competências: Desenvolver o gosto pela escrita poética.
Actividade: Em grupos de dois alunos, escrever poemas sobre o vento.

Vento que sopra leve
Das bandas do mar
Tantas cores o vento tem
Mas só eu as vou contar.

Várias cores leves e coloridas
Mas elas são tantas
E sempre
Seguidas.

Várias cores de ventanias
que eu vou encontrar
nas palavras e nas rimas
Nas asas do seu soprar.

Diogo
Daniel



O vento canta
Uma bela melodia
E quando nós ouvimos
Ficamos cheios de alegria

O vento conta-nos
Muitas histórias de encantar
Quando ele conta
Nós começamos logo a sonhar

O vento sopra
Das bandas do mar,
Por vezes traz tanta tristeza
Que nós começamos a chorar

Adriana
Sofia



O vento é importante
Para a natureza
Ele é uma beleza!

A canção do vento é
Vu…vu...vu…
A canção da ventania
É uma verdadeira alegria.

O vento anda sempre a viajar
Pelo ar…

Ricardo
Rui



Vento que sopra leve,
Entre as marés que o mar tem,
Vento que inspira os poetas
Melhor do que ninguém.

Vento forte ao luar
Que sopra levemente,
Lindo e transparente.
Leva a semente que vai
pousar no lugar do seu nascer
para feliz viver e crescer.

Inês
Daniela




O vento, o vento
Sopra leve
Levemente
Sem ninguém o tocar

Nas asas do vento
Vão dois passarinhos
A cantarolar

O vento transparente
Suave e quente
Sopra e faz
Vuu…vuu…vuu

Ó vento, ó vento
Meu amigo és
Canta, brinca, e rima comigo
Ó vento, ó vento eu fico contigo.

Catarina
Beatriz



Vento, Ventinho, Ventão
Que sopra como uma canção
Dentro do meu coração

Que bom é sentir o vento
Vu…vu…vu…
Vento porque choras?
Tão leve e suave…

Vento porque cantas sempre
A mesma canção?
Porque passas pelos rios e agitas
A água e os navios?

É tão bonito ouvir
O teu som mágico
Que encanta os nossos
Ouvidos!

Ana
Carina
João F.

O vento é uma alegria,
Para todos nós.
O vento no verão
É uma satisfação.
O vento faz as crianças,
Felizes e faz o mar agitar.
Quando não há vento as crianças,
Esta canção vão cantar.

Vento, Vento
Ventania faz cá Vu Vu
Ai que fresquinho!

Carolina
André



O vento está no ar
Sempre a voar
E vem para a terra
Para as folhas do Outono levantar

Nas asas do vento
Eu quero voar
Como isso não é possível
Na terra vou ficar.

Na praia o vento
Empurra a água do mar
E os barcos ficam a dançar.

Num dia de Outono
O vento ouvi passar
Fui vê-lo à janela
E não o consegui observar.

O vento é invisível e não
O podemos ver
Mas quando o sentimos
Frio ficámos a ter.

João Pedro
Patrícia


O vento sopra sempre em direcção
A leste
Com a mesma canção
Vuu vuu vuu

O vento inspira poetas
Nasce em nascentes
Anda por rias
E nos satisfaz.
Desce pelo rio
E vai a soprar
P’ras bandas do mar

O vento que sopra
Das beiras do rio
Tão leve tão frio
Aí que arrepio!

O vento forte
Anda no ar
Mas não se vê
Com o nosso olhar.

Tiago
Bárbara



O vento é a inspiração
Dos poetas
O vento faz as pessoas
Felizes.

O vento parece uma canção
A zumbir aos nossos ouvidos.
Ele leva as folhas pelo ar
A sorrir.

As pessoas gostam muito
Dele porque é maravilhoso ouvi-lo
O vento leva os suaves cabelos e a voar
Como o vento não há igual!

Mariana
Alexandra


O vento voa pelo ar
para encontrar casa para morar
o vento voa de nuvem em nuvem
e com elas quer casar

O vento anda pela natureza
Levas as folhas pelo ar
Refresca a natureza
E a nós nos encantar

O vento anda na água
A fazer ondas no mar
Ondas grandes, ondas pequenas
Onde eu vou mergulhar

O vento é muito importante
É transparente e elegante.
O vento é a brisa
Que me refresca a camisa.

José
Ângelo


quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Pedro e o lobo

Competência: Promover a leitura de narrativas, assumindo-a como um factor de desenvolvimento individual e de progresso colectivo. Desenvolver o prazer e gosto pela leitura.
Actividades: Leitura da história "Pedro e o Lobo" aos alunos do J.I. no âmbito do projecto de Articulação de Educação Pré-Escolar/1º Ciclo do Ensino Básico.


quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

A casa mágica dos versos

Competência: Desenvolver competências específicas de compreensão de poesia.
Actividades: Estabelecer relações entre o mundo pessoal e o universo textual; Os alunos sem conhecerem o conteúdo do poema dizem o que lhes sugere o título; Leitura do poema "A casa mágica dos versos", de José Jorge Letria; Conversão de imagens poéticas em ilustrações do poema; Explorar o ritmo e as sonoridades da língua; Memorizar e recitar o poema.
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Casa Mágica dos Ve...

Os versos moram numa casa mágica
Feita de água, espuma e vento,
Vento que sopra leve
Das bandas do mar
E traz notícias de terras
Onde não chega o nosso olhar,
Mas onde chega o nosso desejo
De sonhar.
Chamam-lhe casa mágica
Porque quem lá entra
Já não sai igual
Ao que era antes de entrar:
Sai com palavras novas, livres,
Dentro da cabeça a saltitar,
Palavras ágeis como corças
Que ninguém pode agarrar,
Palavras claras, transparentes, belas e diferentes
Que também servem para falar,
Para escrever e para cantar,
Palavras que são lembranças
Das crianças a brincar,
Que são rodas, que são danças
Em que vale a pena estar.
Casa mágica dos versos
Que podem ou não rimar
E que guardam o segredo
Da magia de sonhar.

José Jorge Letria, Pimpão

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Sábios como Camelos

Competência: Desenvolver competências específicas de compreensão de textos narrativos.
Actividades: Leitura da história "Sábios como camelos" de José Eduardo Agualusa. Representação sequencial da história. Reconto oral e escrito.

Era uma vez um grão-vizir que era o rei da Pérsia. Ele adorava ler. Sempre que ia viajar levava quatrocentos camelos e cada um levava quatrocentos livros e estavam treinados para andar por ordem alfabética. Sempre que queria ler mandava parar a caravana e procurava de camelo em camelo não descansando até encontrar o título certo. O primeiro camelo chamava-se Aba, o segundo Baal e assim por diante até chegar ao último chamado Zuzá. (João Pedro)
À frente da cáfila, que é como se chama um conjunto de camelos, iam o grão-vizir e os seus ministros e de repente o céu escureceu e surgiu uma tempestade de areia. O grão-vizir ordenou que os camelos se juntassem formando um circulo, mas era tarde demais. O vento abafava as palavras, a areia entrava pelas camisolas, enfiava-se nos cabelos e as pessoas tinham que tapar os olhos para não ficarem cegas. Aquilo durou a tarde inteira. (Sofia)
Quando amanheceu o grão-vizir acordou, olhou em redor mas não foi capaz de encontrar um único dos quatrocentos camelos.
Foi para o seu palácio tristíssimo.
Quem lhe contaria histórias? (Catarina)

Mas os camelos não tinha morrido, tinham sido guiados por um jovem pastor a uma região longínqua. Passado alguns dias o pastor vendo que os camelos iam morrer de fome deu-lhes alguns livros a comer. Comeram os primeiros transportados por Aba, a seguir os de Baal até ao último. (Carina)
Muitos dias depois as tropas do grão-vizir encontraram-nos e levaram-nos à presença do seu chefe. O grão-vizir mandou prender o pastor dizendo-lhe que era o responsável pelos livros e portanto por cada livro destruído passaria um dia na prisão. O pastor fez contas de cabeça rapidamente e descobriu que muito antes de cumprir a pena, morreria de velhice. Aba pediu licença para falar e disse:
-Não façais isso meu senhor!
-Meu Deus o camelo fala - disse o grão-vizir espantado.
Então os camelos disseram ao grão-vizir que libertasse o pastor. Ao comerem os livros adquiriram não só o poder da fala, mas também o conteúdo de cada livro, podendo assim contar-lhe as histórias. Como acordado, dali para diante todas as tardes um camelo subia até ao quarto de grão-vizir e contava-lhe uma história. (Tiago)

Na Pérsia quando viam alguém que era esperto dizia-se, aquele homem é sábio como um camelo. (Daniela Marques)