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terça-feira, 24 de março de 2009

Viajando com Sophia (continuação)

Como dissemos ontem, hoje fomos assistir à peça de teatro «A Menina do Mar».


A história tinha uma narradora que estava sentada num lindo farol a relatar todos os acontecimentos. O cenário era composto por uma casinha com uma varanda verde, o mar feito de tecido de tule, rochedos, um farol, conchas, búzios e um golfinho. A história falava de um menino que morava na casinha e que adorava o mar. Um dia o rapazinho ouviu vozes e curioso foi ver quem era. Quando olhou em seu redor viu um peixe, um caranguejo, um polvo, e uma doce e bela menina do mar. O rapaz viu-os a dançar e agarrou a menina do mar. Ela pensou que ele a queria fritar. Ele disse-lhe que não se assustasse pois queria ser seu amigo. O polvo avisou que a maré estava a subir e foram todos embora menos a menina do mar. O rapaz pediu-lhe para ela lhe contar tudo sobre a sua vida. E ela contou. No dia seguinte encontrou outra vez a menina e os seus companheiros. Desta vez o rapaz trouxe-lhe uma rosa, mas ela disse que lhe lembrava a tristeza. No outro dia o rapaz encontrou-se com eles e levou-lhes fósforos. Ele acendeu um fósforo e eles acharam maravilhoso. Na manhã seguinte levou vinho e deu-lhes a provar. A menina do mar gostou muito do sabor. O menino perguntou-lhe se ela queria ir com ele para terra e ela disse que sim. Mas o inesperado aconteceu, os búzios que eram os ouvidos do mar foram contar à raia as intenções da menina. Os polvos colocaram-se à volta dos rochedos para não a deixar sair. Ela com muita tristeza despediu-se do menino. Passado algum tempo apareceu uma gaivota na praia com uma garrafa no bico. Esta continha uma poção mágica feita de sumo de anémonas para o menino beber e poder respirar dentro de água. O menino aceitou beber o líquido e mergulhar nas águas do mar para ir ao encontro da menina. Quando reencontrou os seus amigos viveram felizes para sempre. Adoramos o teatro, foi muito interessante e a personagem do menino era muito engraçada.

Parabéns aos actores pelo belo espectáculo e pela interpretação desta obra da nossa Sophia.

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